Pular para o conteúdo principal

Conheça estranhas criaturas que vivem nas profundezas do Pacífico

A Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, chega a 11.000 metros de profundidade e abriga grande variedade de vida marinha

Enguia com uma cabeça incomum, descoberta em 29 de junho
Dentre as imagens capturadas está uma enguia com cabeça 'diferente', o que indica a possível descoberta de uma nova espécie (NOAA Office of Ocean Exploration and Research/Conheça estranhas criaturas que vivem nas profundezas do Pacífico)

Uma equipe de biólogos da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), órgão dos Estados Unidos, finalizou na última semana uma pesquisa de três meses nas profundezas do Oceano Pacífico. Os estudos da Okeanos Explorer revelaram incríveis imagens de animais que vivem na Fossa das Marianas, um dos locais mais misteriosos do planeta.

A Fossa das Marianas está localizada no Oceano Pacífico, a Leste das Ilhas Marianas. Mede mais de 2.550 quilômetros de comprimento e 69 quilômetros de largura e chegando a uma profundidade de 11.000 metros.

Leia também:
Descoberto animal marinho que viveu há 480 milhões de anos
“Animais marinhos de regiões tropicais correm maior risco de extinção”

Missão – Para desvendar os mistérios do local, a equipe de pesquisadores da NOAA iniciou em abril uma missão em três etapas. A bordo de um navio, eles utilizaram um tipo de sonar que gera imagens de alta resolução do fundo do mar. Quando uma anomalia era encontrada, os biólogos enviavam aparelhos operados remotamente para explorar a região, capturando imagens dos animais.

A missão busca aprimorar os conhecimentos sobre essas áreas pouco conhecidas. Segundo a NOAA, as informações obtidas pela equipe farão parte de um banco de dados para auxiliar o governo e pesquisadores a proteger a Fossa das Marianas e seu ecossistema. Entre os animais registrados na missão estão uma água-viva vista a 3.700 metros de profundidade, uma provável nova espécie de enguia e, pela primeira vez, um “peixe-fantasma” vivo.

Confira abaixo as bizarras criaturas marinhas que vivem na Fossa das Marianas:

A água-viva com tentáculos longos e curtos foi vista flutuando a uma profundidade de aproximadamente 3.700 metros em 24 de abril. A criatura estava em um local chamado "Enigma Seamount", na Fossa das Marianas.
A água-viva com tentáculos longos e curtos foi vista flutuando a uma profundidade de aproximadamente 3.700 metros em 24 de abril. A criatura estava em um local chamado "Enigma Seamount", na Fossa das Marianas.
A equipe de pesquisadores observou raros corais negros formando círculos na areia.
A equipe de pesquisadores observou raros corais negros formando círculos na areia.

Dois minúsculos crustáceos também foram capturados pela equipe de pesquisadores da NOAA, em 2 de julho.
Dois minúsculos crustáceos também foram capturados pela equipe de pesquisadores da NOAA, em 2 de julho.    
A enteropneusta, uma criatura marinha roxa e translúcida, faz parte da bizarra fauna da Fossa das Marianas.
A enteropneusta, uma criatura marinha roxa e translúcida, faz parte da bizarra fauna da Fossa das Marianas.
 
Fonte:  http://veja.abril.com.br/ciencia/conheca-estranhas-criaturas-que-vivem-nas-profundezas-do-pacifico/

Postado por Hadson Bastos


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS E A EQUAÇÃO DE ARRHENIUS por Carlos Bravo Diaz, Universidade de Vigo, Espanha

Traduzido por Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brasil  A conservação de alimentos sempre foi uma das principais preocupações do ser humano. Conhecemos, já há bastante tempo, formas de armazenar cereais e também a utilização de azeite para evitar o contato do alimento com o oxigênio do ar e minimizar sua oxidação. Neste blog, podemos encontrar diversos ensaios sobre os métodos tradicionais de conservação de alimentos. Com o passar do tempo, os alimentos sofrem alterações que resultam em variações em diferentes parâmetros que vão definir sua "qualidade". Por exemplo, podem sofrer reações químicas (oxidação lipídica, Maillard, etc.) e bioquímicas (escurecimento enzimático, lipólise, etc.), microbianas (que podem ser úteis, por exemplo a fermentação, ou indesejáveis caso haja crescimento de agentes patogênicos) e por alterações físicas (coalescência, agregação, etc.). Vamos observar agora a tabela abaixo sobre a conservação de alimentos. Por que usamo...

Two new proteins connected to plant development discovered by scientists

The discovery in the model plant Arabidopsis of two new proteins, RICE1 and RICE2, could lead to better ways to regulate plant structure and the ability to resist crop stresses such as drought, and ultimately to improve agricultural productivity, according to researchers at Texas A&M AgriLife Research. Credit: Graphic courtesy of Dr. Xiuren Zhang, Texas A&M AgriLife Research The discovery of two new proteins could lead to better ways to regulate plant structure and the ability to resist crop stresses such as drought, thus improving agriculture productivity, according to researchers at Texas A&M AgriLife Research. The two proteins, named RICE1 and RICE2, are described in the May issue of the journal eLife, based on the work of Dr. Xiuren Zhang, AgriLife Research biochemist in College Station. Zhang explained that DNA contains all the information needed to build a body, and molecules of RNA take that how-to information to the sites in the cell where they can be used...

Fármaco brasileiro aprovado nos Estados Unidos

  Em fotomicrografia, um macho de Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose CDC/G. Healy A agência que regula a produção de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, concedeu o status de orphan drug para o fármaco imunomodulador P-Mapa, desenvolvido pela rede de pesquisa Farmabrasilis, para uso no tratamento de esquistossomose.  A concessão desse status é uma forma de o governo norte-americano incentivar o desenvolvimento de medicamentos para doenças com mercado restrito, com uma prevalência de até 200 mil pessoas nos Estados Unidos, embora em outros países possa ser maior. Globalmente, a esquistossomose é uma das principais doenças negligenciadas, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo e cerca de 7 milhões no Brasil.  Entre outros benefícios, o status de orphan drug confere facilidades para a realização de ensaios clínicos, após os quais, se bem-sucedidos, o fármaco poderá ser registrado e distribuído nos Estados Unidos, no Brasil e em outro...