Pular para o conteúdo principal

Paraná terá o 1º Parque Científico e Tecnológico de Biociências

Com investimento de R$ 500 milhões, BIOPARK será um dos grandes atrativos do Paraná
O dia 22 de setembro foi marcado pelo lançamento do BIOPARK - Parque Científico e Tecnológico de Biociências, localizado em Toledo, região oeste do Paraná. Luiz Donaduzzi e a esposa Carmen são os idealizadores do complexo que será o maior parque tecnológico do Estado, com área total de quatro milhões de metros quadrados e um investimento de R$ 500 milhões para os próximos cinco anos. A estrutura do parque mudará toda a história da região, que espera receber novos investidores, cientistas nacionais e internacionais e promoverá o intercâmbio entre a cidade e o mundo.

Considerado pelos idealizadores como um legado que beneficiará a população, o BIOPARK terá um investimento inicial de R$ 100 milhões, que serão doados pelo casal Donaduzzi. O complexo já tem espaço reservado para universidades, hospitais, incubadoras, indústrias e até áreas residenciais. Com o apoio do Governo do Estado, almeja ser um dos maiores atrativos da região e irá gerar mais de 30 mil empregos.


Sempre pensando em educação, pesquisa e desenvolvimento, o casal Donaduzzi, fundadores da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, busca levar o que há de melhor em inovação e tecnologia para região, base da farmacêutica constituída há mais de 20 anos por eles e uma das maiores produtoras de medicamentos genéricos do Brasil. Com o BIOPARK não será diferente.


O complexo planejado pelo casal Donaduzzi tem todo um desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica. Isto vai além de desenvolvimento tecnológico e de inovação entre empresas e uma ou mais ICT (Instituições de Ciência Tecnologia).


“Sempre pensei em criar um ecossistema de inovação para proporcionar benefícios sociais e econômicos no oeste do Paraná, fomentando assim, o conceito de economia empreendedora”, conta Luiz Donaduzzi. Ele explica que sempre pensou em deixar algo como legado que beneficiasse a sociedade e que pudesse contribuir com a cultura e o desenvolvimento da região. “Trazer para população de Toledo e todo o Paraná algo que pudesse deixar como legado, que a sociedade pudesse se beneficiar, trocar ideias, realizar pesquisas, efetivar um intercâmbio multicultural de conhecimento, foi com este pensamento que tive a ideia deste parque tecnológico. Venho estudando há alguns anos como poderia ser e como eu contribuiria para que ele se tornasse concreto. Essa hora chegou.”, completa Donaduzzi.


O BIOPARK irá gerar 30 mil novos empregos de alto valor agregado, focados em conhecimento, atraindo jovens que queiram mudar de posição social e tranformando a região em um polo de pesquisa, desenvolvimento e inovação em produtos de biociências, ancorados em universidades e centros de pesquisa de alto padrão que estarão instalados no complexo.


As atrações do BIOPARK estarão focadas em desenvolver o espírito empreendedor, por meio da participação destes arrojados acometedores em start-up´s, além de participar ativamente do desenvolvimento da região oeste do Paraná. O legado do casal Donaduzzi começa a se consolidar através da criação de um centro voltado às ciências da vida, atraindo indústrias de tecnologia de outras regiões do país e também empresas internacionais.


O que o BIOPARK vai oferecer:


• Universidades
• Hospitais
• Incubadoras
• Indústrias
• Áreas residenciais
• Área comercial e de serviços
• Áreas para Start-up’s
• Área esportiva


O Biopark está localizado na tríplice fronteira, região de elevado nível sociocultural, tradição laboral e forte desenvolvimento agropecuário. O parque foi projetado a partir da experiência de mais de 20 anos na gestão de pesquisa e desenvolvimento, assuntos regulatórios, produtos e mercados, desenvolvimento de pessoas e produção industrial. O empreendimento já tem apoio das esferas governamentais do município de Toledo e estado do Paraná, promovendo na região oportunidade para o desenvolvimento de produtos para o agronegócio, além de ampliação na área do conhecimento, por meio das universidades que integrarão o complexo.


Hoje os parques tecnológicos do Brasil são tratados a partir de programas criados pelo MCTI, Ministério de Ciência e Tecnologia, que apoia este tipo de iniciativa, fortalecendo a promoção do desenvolvimento tecnológico, econômico e social. O Governo do Estado do Paraná criará um Comitê Gestor de Parques Tecnológicos para gerenciar o desenvolvimento dos parques do Estado do qual o BIOPARK estará incluído.

Fonte: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,866482,Parana_tera_o_1_Parque_Cientifico_e_Tecnologico_de_Biociencias,866482,2.htm

Mais informações: http://www.jornaldooeste.com.br/cidade/2016/09/parque-cientifico-e-tecnologico-revolucionara-toledo-e-regiao/2245641/


Postado por David Araripe

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fármaco brasileiro aprovado nos Estados Unidos

  Em fotomicrografia, um macho de Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose CDC/G. Healy A agência que regula a produção de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, concedeu o status de orphan drug para o fármaco imunomodulador P-Mapa, desenvolvido pela rede de pesquisa Farmabrasilis, para uso no tratamento de esquistossomose.  A concessão desse status é uma forma de o governo norte-americano incentivar o desenvolvimento de medicamentos para doenças com mercado restrito, com uma prevalência de até 200 mil pessoas nos Estados Unidos, embora em outros países possa ser maior. Globalmente, a esquistossomose é uma das principais doenças negligenciadas, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo e cerca de 7 milhões no Brasil.  Entre outros benefícios, o status de orphan drug confere facilidades para a realização de ensaios clínicos, após os quais, se bem-sucedidos, o fármaco poderá ser registrado e distribuído nos Estados Unidos, no Brasil e em outro...

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS E A EQUAÇÃO DE ARRHENIUS por Carlos Bravo Diaz, Universidade de Vigo, Espanha

Traduzido por Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brasil  A conservação de alimentos sempre foi uma das principais preocupações do ser humano. Conhecemos, já há bastante tempo, formas de armazenar cereais e também a utilização de azeite para evitar o contato do alimento com o oxigênio do ar e minimizar sua oxidação. Neste blog, podemos encontrar diversos ensaios sobre os métodos tradicionais de conservação de alimentos. Com o passar do tempo, os alimentos sofrem alterações que resultam em variações em diferentes parâmetros que vão definir sua "qualidade". Por exemplo, podem sofrer reações químicas (oxidação lipídica, Maillard, etc.) e bioquímicas (escurecimento enzimático, lipólise, etc.), microbianas (que podem ser úteis, por exemplo a fermentação, ou indesejáveis caso haja crescimento de agentes patogênicos) e por alterações físicas (coalescência, agregação, etc.). Vamos observar agora a tabela abaixo sobre a conservação de alimentos. Por que usamo...

Ferramenta na internet corrige distorções do mapa-múndi

Tamanho do Brasil em relação aos países europeus (Google/Reprodução) Com ajuda da tecnologia digital, é possível comparar no mapa o real tamanho de nações e continentes Os países do mundo não são do tamanho que você imagina. Isso porque é quase inviável imprimir nos mapas, planos, em 2D, as reais proporções das nações e dos continentes. Mas agora, com a ajuda da tecnologia moderna, as distorções do mapa-múndi podem ser solucionadas. É exatamente o que faz o site The True Size Of (em inglês, ‘o verdadeiro tamanho de’). Ao entrar na plataforma é possível verificar o real tamanho de um país, comparando-o com qualquer outro do planeta. Por exemplo, o Brasil sozinho é maior que mais de vinte países da Europa juntos (confira na imagem acima). Por que é distorcido? O primeiro mapa-múndi retratado como conhecemos é do alemão Martin Waldseemüller, feito em 1507, 15 anos depois dos europeus chegarem à América com Cristóvão Colombo em 1492. Na projeção, observa-se uma África muito maior...