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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Feliz 2018!

Victor Ramos wins TWAS-Lenovo Prize

The Argentine scientist and TWAS Fellow shed new light on the origins of one of the world’s most prolific mountain ranges, and is continuing to research the complex history of South America’s ancient landscapes. Argentine geoscientist Victor Alberto Ramos was named the winner of the 2017 TWAS-Lenovo Science Prize today for his work on the formation of the Andes, both shedding light on the story behind his home continent and studying the cause of strong earthquakes along the mountain range.  Victor Alberto Ramos  Ramos is a 1998 TWAS Fellow and an Earth scientist at the University of Buenos Aires in Argentina. He was honoured for work which has contributed enormously to the understanding of how the Andes and the underlying landmasses formed hundreds of millions of years ago. The TWAS-Lenovo Prize is one of the most prestigious honours given to scientists from the developing world, and was announced at a meeting of the TWAS Council today in Trieste, Italy. The annual prize, n

Corte de quase metade das verbas em ciência compromete pesquisas de zika até câncer

Se a ciência brasileira fosse uma pessoa, ela hoje estaria internada na CTI e respirando por aparelhos. Este quadro, considerado "dramático" por especialistas consultados pelo EL PAÍS, é resultado de sucessivos cortes orçamentários nos últimos anos. Em 2017, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) sofreu um corte de 44% do orçamento que estava previsto para este ano. "Agora a gente está brigando para manter os tubos de soro, a alimentação e os remédios essenciais à sobrevivência do paciente", explica Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que se juntou a outras entidades científicas para tentar reverter esta tendência no orçamento de 2018. "Os cortes na ciência mostram uma falta total de percepção do que é importante e o que não é para o desenvolvimento de uma sociedade", opina João Fernandes Gomes de Oliveira, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Confirmado: Relâmpagos produzem antimatéria

O relâmpago induz uma reação fotonuclear que produz nêutrons (matéria) e pósitrons (antimatéria).  Raios gama de raios Pesquisadores japoneses comprovaram pela primeira vez que os raios (a descarga elétrica) e os relâmpagos (a emissão luminosa) podem resultar em um fenômeno de aniquilação matéria-antimatéria. Quando partículas e antipartículas se chocam elas se aniquilam emitindo raios gama de alta energia. Já se sabia que os  raios produzem flashes de raios gama  e que as  tempestades ejetam antimatéria para o espaço , mas o processo todo ainda é largamente envolto em mistério. Teruaki Enoto e seus colegas da Universidade de Quioto acreditam ter encontrado a prova definitiva de nêutrons (matéria) e pósitrons (antimatéria) emergindo do relâmpago, que funciona como um autêntico  acelerador natural de partículas . Antimatéria produzida por raios Quando analisou os dados de uma emissão de raios gama emergindo da queda de um raio na cidade de Kashiwazaki, a equipe descobri

Faça você mesmo: Transforme seu smartphone em um microscópio científico

Esquema de funcionamento e construção e foto do protótipo do microscópio baseado no celular.  Microscópio no celular Pesquisadores da Universidade de Houston, nos EUA, divulgaram um projeto livre para que qualquer interessado possa transformar seu  smartphone  em um microscópio. Yulung Sung e seus colegas demonstraram que um smartphone básico, equipado com uma lente plástica de baixo custo, pode ser convertido em um microscópio capaz de fazer microscopia de fluorescência, detectar patógenos transmitidos pela água e executar outras funções de diagnóstico. "O microscópio de fluorescência é um pau para toda obra, usado em biologia, diagnóstico médico e outros campos para revelar informações sobre as células e tecidos que não podem ser detectadas de outra forma," disse o professor Wei-Chuan Shih, coordenador do projeto. A ideia é que o projeto de hardware livre permita que técnicas de imagem sofisticadas sejam levadas para áreas mais pobres e sem recursos. Mas o ce

Brasil e China são parceiros em pesquisa genética com bambu

China e Brasil vão ampliar o intercâmbio de material genético de bambu. A parceria entre as duas nações foi firmada no fim de 2017, quando uma delegação composta por profissionais da Chinese Academy of Forestry (CAF) esteve no País, aonde visitou a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, além de ter passado pelo Acre, por São Paulo e pelo Amazonas.  A visita faz parte de um projeto que existe desde 2011, quando Brasil e China assinaram um acordo cujo objetivo era fortalecer a cadeia local de bambu. No âmbito desse programa, somente em 2017, cerca de 30 profissionais brasileiros já estiveram na país asiático para trocar experiências. Na capital federal, a visita teve como foco principal discutir formas de ampliar o envio de variedades chinesas de bambu ao Brasil. O intuito da delegação é tornar esse processo mais simples e ágil. “Aqui as condições para cultivo do bambu são excelentes, por isso é importante estarmos juntos, aprender uns com os outros e criar altern

Brasileiras desenvolvem laranja transgênica resistente a doenças

A ciência brasileira já tem mais motivo para se orgulhar. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) anunciou o desenvolvimento de uma laranja transgênica resistente a duas doenças: o amarelinho e o cancro cítrico. O amarelinho gera frutos pequenos e de amadurecimento precoce. A doença foi identificada aqui em 1987, no Triângulo Mineiro e em São Paulo. Os impactos do cancro, por sua vez, estão relacionados à desfolha de plantas, à presença de lesões em frutos e à queda prematura de frutos. Causadas pelas bactérias  Xylella fastidiosa  e  Xanthomonas citri , respectivamente, essas doenças são antigas e recorrentes nos pomares. Levam à perda de produtividade e, eventualmente, à morte da planta. A pesquisa, que já dura sete anos, foi publicada neste mês pela revista  Molecular Plant-Microbe Interactions , da Associação Americana de Fitopatologia. As cientistas do IAC Raquel Caserta e Alessandra Alves de Souza utilizaram um gene da própria Xylella para obter a resistência. Ao inseri-lo