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Mostrando postagens de novembro, 2017

Remédios para sono e ansiedade matam mais que cocaína, diz estudo

A OMS e cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica alertaram que remédios com o composto benzodiazepina causam abstinência e dependência Remédios: "É uma droga prescrita e as pessoas pensam que estão seguras", disse o pesquisador (luchschen/Thinkstock)  São Paulo – O uso indiscriminado de remédios para sono e ansiedade – como Rivotril, Valium, Xanax e Ativan – causa risco de morte maior do que o uso de drogas como cocaína e heroína. A conclusão é de duas pesquisas publicadas no American Journal of Public Health . Cientistas descobriram um componente em especial é o maior problema: a benzodiazepina (BZD). O primeiro estudo, da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), de Vancouver, no Canadá, mostrou que o consumo excessivo de benzodiazepinas causa risco de morte 1,86 vezes maior do que o uso de drogas ilegais. O levantamento foi feito com 2.802 participantes usuários de benzodiazepinas, entrevistados semestralmente durante cinco anos e meio. Ao final do estudo, 1

Estudo para combater HIV rende prêmio internacional à Embrapa

Uma pesquisa que pode ajudar no combate ao vírus da Aids, conduzida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em parceria com a Universidade de Londres, o Instituto Nacional de Saúde (INH) dos Estados Unidos e o Conselho de Pesquisa Científica e Industrial da África do Sul, recebeu no dia 15 de novembro um prêmio internacional, concedido pelo Consórcio Federal de Laboratórios do Médio-Atlântico (FLC MAR).  O trabalho, já publicado em artigo na revista Science em 2015, comprovou que sementes de soja geneticamente modificadas (GM) são uma biofábrica viável para produção, em larga escala, de uma proteína extraída de algas marinhas chamada cianovirina, que é eficiente contra o HIV. Elibio Rech Por definição, uma biofábrica ou fábrica biológica é quando um organismo – nesse caso, a soja GM – se torna uma usina para fabricação de compostos (como proteínas e enzimas) utilizados em remédios e na indústria têxtil e de detergentes, por exemplo. “Na década

“Estudos mostram que OGM não faz mal à saúde”, diz Michael Shermer

Historiador da ciência Michael Shermer Em recente passagem pelo País a convite da revista Scientific American Brasil, o psicólogo norte-americano, historiador da ciência e editor da revista Skeptic (Cético), Michael Shermer, concedeu entrevista ao Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), na qual falou sobre pensamento e método científicos, notícias falsas na internet e checagem de fatos. A seguir, você confere os principais trechos da conversa com o fundador da Sociedade dos Céticos nos EUA e autor de livros como “Cérebro e Crença”, “Por que as Pessoas Acreditam em Coisas Estranhas” e “A Ciência do Bem e do Mal”: CIB: Em tempos de pós-verdade (circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos importância do que as crenças pessoais) e de inúmeras notícias falsas na internet, qual é o papel da ciência e dos cientistas? Michael Shermer: Checar os fatos. Alertar as pessoas sobre mentiras e notícias falsas, pois não existem fatos alternativos, apenas

China investe em pesquisas sobre biotecnologia agrícola

Com quase 1,4 bilhão de habitantes, praticamente um quinto da população terrestre, a China ocupa o oitavo lugar em área plantada com transgênicos no mundo. Em 2016, o país adotou a biotecnologia em 95% de todas as suas lavouras, cultivando 2,79 milhões de hectares de algodão, álamo e papaia geneticamente modificados (GM), segundo relatório divulgado este ano pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA). Junto com Estados Unidos, Argentina e Canadá, a China faz parte das nações pioneiras na adoção da biotecnologia no campo, com algodão Bt (resistente a insetos) comercializado há duas décadas. É também o único lugar do planeta que planta álamo transgênico, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Florestal em Pequim, que integra a Academia Chinesa de Silvicultura. Desde 1994 até o fim de 2016, a China aprovou 60 eventos de culturas GM para consumo humano e animal, sendo 17 de milho, 12 de canola argentina, dez de soja, dez de

Dolly The Sheep Didn't Have Arthritis After All

The world's most famous case of early onset arthritis in a non-human may never have existed. Dolly the sheep, the first animal cloned from an adult cell, has long been thought to have had osteoarthritis at an early age. This has been used as evidence for the dangers of cloning. A re-examination of her skeleton has thrown this claim into question. Dolly's cloning in 1996 was among the biggest scientific stories of the 1990s, opening up a great array of scientific and ethical debates. In 2003, however, the happy pictures of Dolly gamboling in fields or caring for her daughters were replaced with something darker. At the age of 6 – very young for a sheep – Dolly was euthanized to save her from a painful death from lung disease. Fears that this indicated something fundamentally unhealthy about cloning mammals were compounded by the reports she suffered from early onset osteoporosis. One premature disease might be a misfortune, but two looked like a warning. Ho