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Mostrando postagens de outubro, 2017

Quais são os riscos existenciais para a humanidade?

"A biologia sintética, a inteligência artificial e a nanotecnologia são exemplos de áreas que podem criar os riscos novos mais sérios. "[Imagem: US Department of Energy] Risco existencial Que riscos ameaçam o futuro da humanidade nos próximos cem anos? E o que devemos fazer para nos proteger contra eles? Mais um grupo de pesquisadores se dispôs a abordar essas questões. O programa de pesquisa Risco Existencial para a Humanidade será conduzido por uma equipe multidisciplinar das universidades de Tecnologia de Chalmers e Gotemburgo, na Suécia. De acordo com esse crescente grupo de pesquisadores, não basta nos concentrarmos nos riscos atualmente colocados sobre a mesa - guerra nuclear e mudanças climáticas. Há muitos outros perigos que também devem ser abordados, como vírus sintéticos , inteligência artificial descontrolada ou declínios dramáticos na produção mundial de alimentos. Abordagem holística De acordo com o professor Olle Haggstrom, os cientistas não costumam adota

Circuitos de DNA fazem computação biológica

Impressão artística das portas biológicas interconectadas. [Imagem: University of Washington] Computação in vivo Uma equipe de pesquisadores de biologia sintética demonstrou um novo método para processamento de informações digitais em células vivas , análogo às portas lógicas usadas nos circuitos eletrônicos. Eles fabricaram um conjunto de genes sintéticos que funcionam nas células como portas NOR, comumente usadas em eletrônica, um circuito que recebe duas entradas e transmite um sinal positivo apenas se ambas as entradas forem negativas. Como se mostraram funcionalmente completas, essas portas NOR biológicas estão prontas para serem montadas em diferentes arranjos para compor circuitos de processamento de informações. Tudo foi feito usando moléculas de DNA - em vez de componentes de silício e solda - e dentro de células de levedura. Os circuitos são os maiores já criados até hoje em células eucariontes, que, como as células humanas, contêm um núcleo e outras estruturas que per

Materiais orgânicos agora também brilham no escuro

Uma das vantagens é que o novo material é transparente quando não está brilhando (no alto à esquerda). [Imagem: Ryota Kabe/Chihaya Adachi] Materiais que brilham no escuro Pesquisadores da Universidade de Kyushu, no Japão, desenvolveram os primeiros materiais capazes de brilhar no escuro feitos com moléculas orgânicas, mostrando que a migração da tecnologia para os materiais à base de carbono é uma tendência mais ampla do que se imagina. Usados em relógios e sinais de emergência, entre muitas outras aplicações, os materiais que brilham no escuro hoje são fabricados a partir de compostos inorgânicos e incluem metais raros, como o európio e o disprósio. Além de caros, esses materiais exigem altas temperaturas para sua fabricação e dispersam a luz, o que significa que eles não são transparentes quando não estão brilhando. Já os novos materiais luminescentes à base de carbono, semelhantes aos materiais usados em plásticos e tintas, eliminam muitas dessas desvantagens, tendo uma maior e

Mais uma doutora formada no BioMol-Lab

Dia 27 de Outubro de 2017 formou-se mais uma Doutora no BioMol-Lab. A aluna Antônia Simoni de Oliveira, orientada pela professora Kyria Santiago do Nascimento e co-orientada pelo professor Benildo Sousa Cavada, defendeu sua tese intitulada: "Produção e caracterização físico-química e biológica da cadeia alfa da lectina recombinante de Canavalia brasiliensis" A defesa aconteceu no auditório do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, 907, da UFC. Declarada a aprovação, o BioMol-Lab agora conta com 50 mestres e 52 doutores formados no laboratório. Parabéns à Simoni, aos orientadores Kyria Santiago do Nascimento, Benildo Sousa Cavada e à todos envolvidos!

Biotecnologia é ferramenta na batalha contra a doença celíaca

Entre as inúmeras possibilidades da biotecnologia, está a capacidade de inserir ou retirar, do genoma de organismos, genes responsáveis por determinadas características. No caso da doença celíaca, reação imunológica desenvolvida por pessoas com sensibilidade permanente ao glúten, estudos já conseguiram identificar quais partes dessa proteína (encontrada em cereais como trigo, centeio e cevada) causam irritação. Agora, por meio da biotecnologia, cientistas tentam subtrair do trigo as partes que provocam a doença. Os esforços da ciência para criar variedades da planta “amigáveis” aos celíacos por meio de modificação genética buscam resolver um problema de saúde que afeta diariamente 1% da população mundial, ou 76 milhões de pessoas. Estima-se, porém, que mais de 80% dos portadores estejam sem diagnóstico só nos Estados Unidos. Do total de casos, 90% são provocados por uma mutação no gene HLA-DQ2 e os outros 10%, no gene HLA-DQ8 , ambos envolvidos na regulação imune. “É uma doença se

NIH completes atlas of human DNA differences that influence gene expression

Sections of the genome, known as expression Quantitative Trait Loci (eQTL) work to control how genes are turned off and on. Bethesda, Md. , Wed., Oct.11, 2017 - Researchers funded by the National Institutes of Health (NIH) have completed a detailed atlas documenting the stretches of human DNA that influence gene expression - a key way in which a person's genome gives rise to an observable trait, like hair color or disease risk. This atlas is a critical resource for the scientific community interested in how individual genomic variation leads to biological differences, like healthy and diseased states, across human tissues and cell types. The atlas is the culmination of work from the Genotype-Tissue Expression (GTEx) Consortium, established to catalog how genomic variation influences how genes are turned off and on. "GTEx was unique because its researchers explored how genomic variation affects the expression of genes in individual tissues, across many individuals, and

Célula solar orgânica gera corrente alternada diretamente

O segredo da célula solar de corrente alternada está  na ordenação dos spins dos elétrons. Eletrodos magnéticos Uma equipe da Alemanha, China e Espanha desenvolveu uma célula solar que usa materiais magnéticos como eletrodos para produzir a corrente elétrica de saída. É uma técnica inédita que ajudou a elevar a eficiência da célula solar orgânica em 14% e ainda trouxe uma melhoria inesperada: a geração direta de corrente alternada. "O dispositivo é simplesmente uma célula fotovoltaica fabricada de um material orgânico - fulereno C60 - equipada com eletrodos magnéticos de cobalto e níquel," detalhou o professor Luis Hueso, da Fundação Basca de Ciências. Os eletrodos magnéticos produzem corrente com uma propriedade adicional conhecida como " corrente de spin ", na qual os elétrons têm todos o mesmo momento angular. O  fulereno C60 , também conhecido como  buckyball , é uma molécula oca em forma de bola com 60 átomos de carbono. A combinação de ambos n

Catalisadores baratos produzem hidrogênio solar da água do mar

O cenário mais promissor para a Economia do Hidrogênio envolve produzir o combustível limpo a partir da água do mar usando energia solar. Hidrogênio solar A outrora tão apregoada  Economia do Hidrogênio  entrou em uma recessão precoce quando os cientistas se deram conta de que os desafios a serem vencidos eram mais sérios do que eles estimaram a princípio. Nos últimos meses, porém, uma série de progressos experimentais vem reacendendo a esperança de um combustível limpo, que poderia substituir o petróleo em todo o setor de transportes e de geração de eletricidade. Entre esses progressos estão a  geração de hidrogênio com energia solar  com mais de 100% de eficiência, a  produção de hidrogênio usando alumínio e água  e um  catalisador duplo que gera hidrogênio de um lado e oxigênio do outro . Nesta semana, duas novidades envolvem a geração de " hidrogênio solar " - a produção de hidrogênio usando a energia solar - dispensando os catalisadores à base de metais nobr

Primeira escrita e leitura digital em moléculas sintéticas

É um passo importante rumo ao armazenamento de dados em escala molecular. [Imagem: Jean-François Lutz, Institut Dados em polímeros Usando a bem conhecida técnica de espectrometria de massas, químicos conseguiram pela primeira vez ler vários bytes de dados digitais gravados em escala molecular. Abdelaziz Al Ouahabi e seus colegas do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) usaram polímeros sintéticos, que são mais estáveis e mais simples de trabalhar do que moléculas naturais, como o  DNA, também muito cotado para armazenamento de dados  pela eletrônica molecular. Os bits são gravados em elementos do polímero conhecidos como monômeros, que ocupam um espaço 100 vezes menor do que os bits dos discos rígidos atuais. Os polímeros são formados por dois tipos de monômeros, com grupos fosfato correspondentes a 0 e 1. Após cada conjunto de oito desses bits - um byte - foi adicionado um separador molecular. O primeiro passo na leitura da informação é dividir o polí

Novo tratamento provoca ‘suicídio’ de células com câncer

Artigo na “Cell Cancer” descreve composto que ativa a morte celular Ilustração mostra o composto BTSA1 agindo em célula cancerosa para ativar “suicídio” da célula NOVA YORK, EUA. Pesquisadores norte-americanos descobriram o primeiro tipo de composto que faz com que as células cancerosas se “suicidem” sem afetar as células saudáveis ao redor. O novo método, descrito nessa segunda-feira (9) na revista “Cancer Cell”, mostrou resultado contra células de leucemia mieloide aguda. O autor da pesquisa, Evripidis Gavathiotis, afirma, no entanto, que ele tem potencial para atacar outros tipos de câncer. “Esperamos que os compostos direcionados que estamos desenvolvendo se tornem mais eficazes do que as terapias anticâncer atuais, fazendo células cancerosas se autodestruírem”, diz Gavathiotis. O recém-descoberto composto combate o câncer desencadeando a apoptose – um processo de morte celular programada, ou “suicídio celular”. Ela é diferente da necrose, na qual as células morrem por causa

A cold, clear view of life wins chemistry Nobel

This composite image of the protein β-galactosidase shows the progressive resolution of cryo–electron microscopy from mere blobs several years ago (left) to ultrafine 0.22-nanometer resolution today (right). Major advances in the imaging of biomolecules—everything from the needles that bacteria use to attack cells to the structure of Zika virus —have garnered three scientists the 2017 Nobel Prize in Chemistry. The award goes to three pioneers of a technique called cryo–electron microscopy (cryo-EM): Jacques Dubochet of the University of Lausanne in Switzerland, Joachim Frank of Columbia University, and Richard Henderson of the Medical Research Council Laboratory of Molecular Biology (LMB) in Cambridge, U.K. The $1.1 million Nobel Prize in Chemistry will be shared among Richard Henderson of the Medical Research Council Laboratory of Molecular Biology in Cambridge, U.K.; Joachim Frank of Columbia University; and Jacques Dubochet of the University of Lausanne in Switzerland (left

DNA: The next hot material in photonics?

Scientists fine-tune organic thin films with an eye toward biomedical devices Researchers have learned to control the index of refraction in organic thin films made out of DNA. Using DNA from salmon, researchers in South Korea hope to make better biomedical and other photonic devices based on organic thin films. Often used in cancer treatments and health monitoring, thin films have all the capabilities of silicon-based devices with the possible added advantage of being more compatible with living tissue. A thin film is just what it sounds like, a layer of material only nanometers or micrometers thick that can be used to channel light. If the film is a dielectric -- that is, an insulator such as glass -- it can be used without worrying that it might conduct electricity. "DNA is the most abundant organic material, and it is a transparent dielectric, comparable to silica," said Kyunghwan "Ken" Oh, of the Photonic Device Physics Laboratory at Yonsei Un

Comissão aprova criação de nova universidade federal em Parnaíba

O projeto prevê que a UFDPar será vinculada ao Ministério da Educação e terá sede e foro na cidade de Parnaíba A Comissão de Finanças e Tributação aprovou nesta quarta-feira (4) um projeto de lei encaminhado pelo poder executivo para criação da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), através de um desmembramento da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A proposta prevê a criação de 221 cargos efetivos de técnicos-administrativos em educação, 47 cargos de direção, 265 funções gratificadas e oito funções comissionadas de coordenação de curso, com recursos anuais estimados em R$ 13,5 milhões. Leia na íntegra:  GP1 Fonte:  http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/11-comissao-aprova-criacao-de-nova-universidade-federal-em-parnaiba/ Postado por Hadson Bastos

Quebrando a Lei de Coulomb: Opostos se repelem e iguais se atraem

Lei de Coulomb quebrada em nanoescala A Lei de Coulomb é desobedecida no interior de materiais como os utilizados nos eletrodos das baterias de íons de lítio e outras. [Imagem: Ryusuke Futamura et al. - 10.1038/nmat4974] No que representa um grande passo para a criação de uma nova geração mais eficiente de baterias, além de novas técnicas para o tratamento de água, uma das regras mais fundamentais da natureza acaba de ser posta em xeque - ao menos em escala atômica. Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu uma maneira de evitar o princípio bem conhecido de que partículas com a mesma carga se repelem e partículas com cargas opostas se atraem - a chamada  Lei de Coulomb  (Charles Augustin de Coulomb - 1783). Os átomos ou moléculas carregadas (íons) normalmente assumem o que se conhece como ordenamento coulômbico, colocando-se em uma sequência sucessiva de cargas positivas e negativas ao longo de uma linha reta. No entanto, Ryusuke Futamura e seus colegas descobrir