Pular para o conteúdo principal

Com 14 anos, britânico com autismo é o mais jovem estudante da prestigiada Oxford University


Com apenas 14 anos, e na faculdade desde os 6, o adolescente britânico Joshua Beckford é o mais jovem estudante da prestigiada Oxford University da Inglaterra. Diagnosticado com autismo com apenas três aninhos, mesma idade em que aprendeu a falar japonês, Beckford é aluno dos cursos de Filosofia e História da instituição de ensino fundada em 1096, o que a torna a mais antiga do mundo entre as de língua inglesa e na qual Stephen Hawking e Oscar Wilde também estudaram, só para citar alguns dos mais mais.

Beckford começou a chamar a atenção de seus pais quando ainda nem tinha completado um ano de vida, por conta de sua capacidade fora do comum para lembrar das coisas. Matriculado em um programa para superdotados algumas primaveras mais tarde, o pequeno gênio criou seu primeiro software com 4 anos – um simulador de remoção de órgãos humanos – e desde então decidiu que quer ser neurocirurgião.

Eleito um dos 30 autistas mais brilhantes do mundo e o garoto mais inteligente do planeta em premiações diversas, Beckford tem como hobby a paixão pelo Egito, país ao qual dedicará seu primeiro livro para crianças (sim, ele está escrevendo um). “Meu sonho é salvar o planeta. Eu quero mudar o mundo e a forma como as pessoas o tratam”, o futuro médico, que também faz palestras, disse em uma entrevista recente que deu para a BBC.

Como qualquer autista, Beckford conta com uma hipersensibilidade. “Ele detesta barulhos muito altos, sempre caminha na ponta dos pés e come nos mesmos pratos, usando os mesmos talheres, e bebe sempre da mesma xícara”, o pai dele, Knox Daniel Joshua Beckford, que o acompanhou no bate papo com os jornalistas da rede de televisão britânica, contou a eles. “Mas um de seus atributos foi ter aprendido a usar tudo isso em seu próprio benefício”, emendou Knox Daniel. (Por Anderson Antunes)

FONTE: Glamurama Uol

Postado por Cláudio H. Dahne

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS E A EQUAÇÃO DE ARRHENIUS por Carlos Bravo Diaz, Universidade de Vigo, Espanha

Traduzido por Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brasil  A conservação de alimentos sempre foi uma das principais preocupações do ser humano. Conhecemos, já há bastante tempo, formas de armazenar cereais e também a utilização de azeite para evitar o contato do alimento com o oxigênio do ar e minimizar sua oxidação. Neste blog, podemos encontrar diversos ensaios sobre os métodos tradicionais de conservação de alimentos. Com o passar do tempo, os alimentos sofrem alterações que resultam em variações em diferentes parâmetros que vão definir sua "qualidade". Por exemplo, podem sofrer reações químicas (oxidação lipídica, Maillard, etc.) e bioquímicas (escurecimento enzimático, lipólise, etc.), microbianas (que podem ser úteis, por exemplo a fermentação, ou indesejáveis caso haja crescimento de agentes patogênicos) e por alterações físicas (coalescência, agregação, etc.). Vamos observar agora a tabela abaixo sobre a conservação de alimentos. Por que usamo

Two new proteins connected to plant development discovered by scientists

The discovery in the model plant Arabidopsis of two new proteins, RICE1 and RICE2, could lead to better ways to regulate plant structure and the ability to resist crop stresses such as drought, and ultimately to improve agricultural productivity, according to researchers at Texas A&M AgriLife Research. Credit: Graphic courtesy of Dr. Xiuren Zhang, Texas A&M AgriLife Research The discovery of two new proteins could lead to better ways to regulate plant structure and the ability to resist crop stresses such as drought, thus improving agriculture productivity, according to researchers at Texas A&M AgriLife Research. The two proteins, named RICE1 and RICE2, are described in the May issue of the journal eLife, based on the work of Dr. Xiuren Zhang, AgriLife Research biochemist in College Station. Zhang explained that DNA contains all the information needed to build a body, and molecules of RNA take that how-to information to the sites in the cell where they can be used

NIH completes atlas of human DNA differences that influence gene expression

Sections of the genome, known as expression Quantitative Trait Loci (eQTL) work to control how genes are turned off and on. Bethesda, Md. , Wed., Oct.11, 2017 - Researchers funded by the National Institutes of Health (NIH) have completed a detailed atlas documenting the stretches of human DNA that influence gene expression - a key way in which a person's genome gives rise to an observable trait, like hair color or disease risk. This atlas is a critical resource for the scientific community interested in how individual genomic variation leads to biological differences, like healthy and diseased states, across human tissues and cell types. The atlas is the culmination of work from the Genotype-Tissue Expression (GTEx) Consortium, established to catalog how genomic variation influences how genes are turned off and on. "GTEx was unique because its researchers explored how genomic variation affects the expression of genes in individual tissues, across many individuals, and