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Computação híbrida usa memória externa para ganhar inteligência


Computação híbrida usa memória externa para ganhar inteligência 
Computador Neural Diferenciável

Uma nova estrutura computacional, que associa uma rede neural a uma memória externa, semelhante à dos computadores convencionais, mostrou-se capaz de realizar tarefas dificilmente realizáveis pelos sistemas computacionais atuais.

Essas tarefas incluem resolver um quebra-cabeça cujo objetivo é formulado em linguagem simbólica, navegar por árvores genealógicas ou decidir qual a rota mais eficiente em um sistema de metrô - que é uma versão do problema do caixeiro-viajante.
Essa estrutura foi batizada de Computador Neural Diferenciável (CND) por Alex Graves e seus colegas do laboratório Google DeepMind.

Inteligência Artificial

As redes neurais são programas capazes de aprender por tentativa e erro, reforçando as conexões que conduzem ao resultado desejado e eliminando as menos utilizadas. Sua deficiência está na dificuldade em representar e armazenar dados em forma simbólica e por longos períodos.

Os computadores tradicionais e seus programas, por sua vez, são bons em resolver problemas estruturados em forma simbólica e arquivar informações, mas não aprendem, exigindo alterações na programação para levar em conta qualquer alteração.
Já o Computador Neural Diferenciável é uma rede neural capaz de acessar uma memória externa, análoga à RAM de um computador comum, obtendo o melhor de cada uma das duas arquiteturas.


Computação híbrida usa memória externa para ganhar inteligência 
Máquinas que aprendem

"Como um computador convencional, ele pode usar sua memória para representar e manipular estruturas de dados complexas. Mas, como uma rede neural, ele pode aprender a fazer isso a partir dos dados apresentados.
"Quando treinado com aprendizado supervisionado, um CND pode responder com sucesso a questões (...) criadas para emular problemas de raciocínio e inferência em linguagem natural.
"Demonstramos como redes neurais e sistemas de memória podem ser combinados para construir máquinas que aprendem que podem armazenar conhecimento rapidamente e ponderar sobre ele de forma flexível", escrevem os pesquisadores.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=computacao-hibrida-usa-memoria-externa-ganhar-inteligencia&id=010150161020#.WAi4q1u3fGo 




Postado por Hadson Bastos

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