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Educação básica faz Brasil cair em ranking internacional

O país perdeu cinco posições e está em 83º. lugar de lista do Fórum Econômico Mundial que revela como 130 países aproveitam o potencial de sua população

Um aluno da educação básica custa ao governo seis vezes menos que um do ensino superior
Um aluno da educação básica custa ao governo seis vezes menos que um do ensino superior (Tiago Lubambo/VEJA) 

A baixa qualidade da educação básica brasileira fez com que o país perdesse cinco posições na última edição do “Relatório sobre o Capital Humano”, estudo anual do Fórum Econômico Mundial, divulgado na terça-feira. O Brasil ficou na 83ª. posição, com uma pontuação de 64,51, o que significa que mais de 35% do capital humano brasileiro permanece subdesenvolvido.

Os brasileiros têm desempenho abaixo da média da América Latina e Caribe e pontuaram menos que Uruguai (60ª. posição), Costa Rica (62ª. posição) e Bolívia (77ª. posição). A lista analisa o êxito de 130 nações de todo o globo em preparar a população para adquirir capacidades, conhecimentos, competências e atributos de qualidade para produzir valor econômico no país.

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Elaborado desde 2013, o ranking tem como indicador o Índice de Capital Humano (ICH), que reúne quatro pilares (educação, saúde/bem-estar, emprego/força de trabalho e ambiente de oportunidade) divididos por faixa etária. Este ano, a posição inferior do Brasil foi devido ao baixo preparo dos jovens de 0 a 14 anos. Se analisada apenas a capacidade de o aluno sair bem preparado do ciclo primário de ensino, os brasileiros ocupam a 98ª. posição, e, quando é examinada a qualidade da educação fundamental, a colocação do país despenca para o 118º. lugar.

Outro índice que contribuiu para o resultado final foi a baixa disponibilidade de mão de obra qualificada, segundo a percepção de empresários. O Brasil ficou na 114ª posição.

Capital humano – O primeiro lugar do índice deste ano tem a Finlândia, com 85,56 pontos. Noruega e Suíça completam o 2º e o 3º lugares do ranking.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, aprimorar o capital humano é essencial para que os países se saiam bem no que os pesquisadores costumam chamar de “Quarta Revolução Tecnológica”, uma nova era de inovações que irá trazer mudanças significativas na indústria e no mercado de trabalho das próximas décadas.
“Enquanto os sistemas de educação atuais buscam desenvolver qualidades cognitivas, qualidades não-cognitivas que se relacionam com a capacidade das pessoas de colaborar, inovar, autodirigir-se e resolver problemas são cada vez mais importantes”, diz o relatório.

Fonte: http://veja.abril.com.br/educacao/educacao-basica-faz-brasil-cair-em-ranking-internacional/

Postado por Hadson Bastos

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