Apesar disso, nenhum dos entrevistados enumerou com exatidão as culturas geneticamente modificadas (GM) plantadas no Brasil. O País cultiva hoje sementes transgênicas de soja, milho e algodão. Na pesquisa, os dois primeiros são citados por, respectivamente, 60% e 51%. A resposta correta é mencionada por apenas 11% dos participantes, mas eles também acrescentam outros produtos na lista, como trigo (30%) e tomate (23%), que não possuem versões GM no mercado. Nesse cenário, apenas 15% sabe que essa tecnologia está disponível para o algodão, apesar de fazemos uso dela há mais de 10 anos.
Segundo a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, a pesquisa sugere que para aumentar o entendimento sobre a transgenia e seus benefícios, é preciso aprofundar a noção de que a ciência é a base de toda inovação. O levantamento foi realizado pela plataforma Conecta do IBOPE Inteligência e teve como amostragem 2011 homens e mulheres a partir de 18 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do País.
Postado por David Araripe
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