Pular para o conteúdo principal

II SIMPÓSIO DE ECOFISIOLOGIA SISTÊMICA

II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica – II SES 2016 correrá de 26 a 28 de outubro de 2016 no Anfiteatro “Ramalhão”, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) em Lavras/MG. O evento será promovido pelos seguintes órgãos da UFLA: Programa de Pós-graduação em Fisiologia Vegetal, Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal, sendo um evento da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV). 
O  ISES foi realizado pelo Laboratório de Inteligência em Plantas e Ecofisiologia “Ulrich Lüttge” – LIPEUL, da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), tendo como principal idealizador e coordenador do evento o Prof Dr. Gustavo Maia Souza. O evento ocorreu em dezembro de 2014, em Presidente Prudente – SP, com o apoio da SBFV. A primeira edição do evento foi um muito positiva, nos motivando para a organização da segunda edição do evento.
O II SES 2016 se caracteriza como espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente em seus aspectos mais amplos. Visa promover um ambiente favorável para discussão, desenvolvimento e disseminação de ideias inovadoras sobre a Ecofisiologia de plantas, bem como suas aplicações mais diversas. Assim, não é apenas um evento de caráter técnico-científico, mas um fórum para o debate de perspectivas científicas originais e inovadoras (novas hipóteses, teorias e metodologias) que inspirem e motivem o avanço da Ecofisiologia no Brasil.
A abordagem sistêmica vem do fato de que a Ecofisiologia está invariavelmente alicerçada em conhecimentos relacionados a vários aspectos de diferentes níveis de organização da planta, desde moleculares até o desenvolvimento do organismo como um todo, além de aspectos do ambiente, demandando uma abordagem necessariamente multi-escalar e integrativa. 
Nesse contexto, a Ecofisiologia Vegetal se caracteriza como uma área de vital importância tanto para estudos agronômicos, voltados para a produção vegetal, quanto para estudos ecológicos, voltados para a compreensão dos processos evolutivos e de organização de ecossistemas, pois dá suporte científico e metodológico necessários para a conservação da biodiversidade, produção de alimentos, fibras e biocombustíveis. Assim, é área básica para a sustentabilidade da produção vegetal, especialmente em cenários de mudanças climáticas globais.

Serão oferecidas palestras que cobrem os principais temas relacionados à ecofisiologia de plantas, distribuídas em quatro painéis:
PAINEL 1  -   Instrumentação e Metodologias
PAINEL 2   -  Cognição/Inteligência em Plantas
PAINEL 3   -  Fisiologia do Estresse
PAINEL 4   -  Produção Vegetal

Para mais informações, acesse: http://www.sesufla.com.br/

Enviado pelo Prof. Dr. Danilo de Menezes Daloso (DBBM/UFC)
Postado por David Araripe

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS E A EQUAÇÃO DE ARRHENIUS por Carlos Bravo Diaz, Universidade de Vigo, Espanha

Traduzido por Natanael F. França Rocha, Florianópolis, Brasil  A conservação de alimentos sempre foi uma das principais preocupações do ser humano. Conhecemos, já há bastante tempo, formas de armazenar cereais e também a utilização de azeite para evitar o contato do alimento com o oxigênio do ar e minimizar sua oxidação. Neste blog, podemos encontrar diversos ensaios sobre os métodos tradicionais de conservação de alimentos. Com o passar do tempo, os alimentos sofrem alterações que resultam em variações em diferentes parâmetros que vão definir sua "qualidade". Por exemplo, podem sofrer reações químicas (oxidação lipídica, Maillard, etc.) e bioquímicas (escurecimento enzimático, lipólise, etc.), microbianas (que podem ser úteis, por exemplo a fermentação, ou indesejáveis caso haja crescimento de agentes patogênicos) e por alterações físicas (coalescência, agregação, etc.). Vamos observar agora a tabela abaixo sobre a conservação de alimentos. Por que usamo...

Two new proteins connected to plant development discovered by scientists

The discovery in the model plant Arabidopsis of two new proteins, RICE1 and RICE2, could lead to better ways to regulate plant structure and the ability to resist crop stresses such as drought, and ultimately to improve agricultural productivity, according to researchers at Texas A&M AgriLife Research. Credit: Graphic courtesy of Dr. Xiuren Zhang, Texas A&M AgriLife Research The discovery of two new proteins could lead to better ways to regulate plant structure and the ability to resist crop stresses such as drought, thus improving agriculture productivity, according to researchers at Texas A&M AgriLife Research. The two proteins, named RICE1 and RICE2, are described in the May issue of the journal eLife, based on the work of Dr. Xiuren Zhang, AgriLife Research biochemist in College Station. Zhang explained that DNA contains all the information needed to build a body, and molecules of RNA take that how-to information to the sites in the cell where they can be used...

Fármaco brasileiro aprovado nos Estados Unidos

  Em fotomicrografia, um macho de Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose CDC/G. Healy A agência que regula a produção de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, concedeu o status de orphan drug para o fármaco imunomodulador P-Mapa, desenvolvido pela rede de pesquisa Farmabrasilis, para uso no tratamento de esquistossomose.  A concessão desse status é uma forma de o governo norte-americano incentivar o desenvolvimento de medicamentos para doenças com mercado restrito, com uma prevalência de até 200 mil pessoas nos Estados Unidos, embora em outros países possa ser maior. Globalmente, a esquistossomose é uma das principais doenças negligenciadas, que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo e cerca de 7 milhões no Brasil.  Entre outros benefícios, o status de orphan drug confere facilidades para a realização de ensaios clínicos, após os quais, se bem-sucedidos, o fármaco poderá ser registrado e distribuído nos Estados Unidos, no Brasil e em outro...